quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

A criança mais velha do mundo




Selam é um esqueleto de uma criança de três anos de idade Australopithecus afarensis fêmea, cujos ossos foram encontrados pela primeira vez em Dikikal, na Etiópia em 2000 e recuperado ao longo dos anos seguintes. Frequentemente apelidado de bebê de Lucy , o espécime foi datado em 3.3 milhões de anos, portanto cerca de 120 mil anos mais velho do que ” Lucy “.

A criança mais velha do mundo

O esqueleto consiste em quase todo o crânio e tronco e muitas partes dos membros. As características do esqueleto sugerem adaptação ao pé ereto, bem como escalada de árvores. A menina precisaria possivelmente que a mãe lhe pegasse ao colo.




Uma TAC do crânio  da menina fornece informações sobre o seu desenvolvimento e o tamanho do cérebro. O volume cerebral era de 330 cm cúbicos, equivalente a um chimpazé com três anos. 

Uma reconstituição da face de Selam
a partir do crânio
descoberto na Etiópia
Este modelo em tamanho real (à direita) foi criado por artistas, baseando-se num crânio e outros ossos encontrados na Etiópia. 

O fóssil de três anos viveu no início da nossa espécie. É o bebé mais velho do mundo, que morreu ainda em idade de amamentação, viveu a sua curta existência numa região chamada Dikikal. Localizada na margem do serpenteante rio Awash, Dikikal localiza-se mesmo em frente de Hadar, o sítio arqueológico da região etíope do vale do Rifte onde Lucy e os fósseis de muitos outros hominídeos foram encontrados. É dos locais mais difíceis à superfície da Terra para procurar fósseis humanos. Mas é um dos mais profícuos. (adaptado National Geographic Portugal. Nov- 2006)






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Quem sou

Sou professor de História, licenciado pela FLU do Porto e pós-graduado em Informática Educacional. Mestre em Ciências da Educação com tese de investigação sobre a aplicação do Moodle à História. Sou um confesso adepto da aplicação das novas tecnologias ao processo educativo e formador creditado pelo CCPFC, na aplicação das novas tecnologias ao ensino – aprendizagem da História. Sou formador na área da informática e da didática que tem procurado partilhar e divulgar boas práticas no âmbito da formação docente um pouco por todo o país. Quando sobra tempo publico artigos científicos em diversas publicações e congressos.