Uma armação com cerca de 4 metros, uma lâmina oblíqua suspensa com cerca de 40 Kg e temos uma guilhotina pronta a funcionar! A guilhotina é um instrumento utilizado para aplicar a pena de morte por decapitação.
Joseph-Ignace Guillotin, daí o nome, foi um médico francês que sugeriu a utilização da guilhotina na aplicação das penas de morte após os tumultos da revolução francesa eliminando os “inimigos da revolução”. Guillotin propunha que o criminoso devia ser decapitado, dizia: “o que será feito exclusivamente por meio de um simples mecanismo" ou seja através da guilhotina, definida como "uma máquina que decapita indolorosamente".
Até então a decapitação na França era usualmente realizada por machado ou espada, o que provocava por vezes enorme agonia e sofrimento na vítima. A decapitação era reservada exclusivamente para a nobreza, enquanto os membros do povo eram geralmente enforcados.
Atribui-se a Guillottin a frase sobre a pena de morte. "Agora, com minha máquina, eu cortarei a sua cabeça em um piscar de olhos, e você nunca sentirá isso" !!!
A associação com a guilhotina terá envergonhado os herdeiros do Dr. Guillotin, que se sentiram ofendidos com a associação à guilhotina e solicitaram ao governo francês para renomear o objeto; a recusa do governo levaria a família a mudar de nome.
Ao contrário do que se diz Guillottin não foi decapitado, antes morreu de causas naturais e foi enterrado no cemitério Père-Lachaise, em Paris. Por coincidência, uma pessoa chamada Guillotin foi realmente executada pela guilhotina - ele era JMV Guillotin, um médico de Lyon.
Célebre foi a decapitação com a guilhotina do rei Luís XVI e sua esposa Maria Antonieta.
Calculam-se 40 mil vítimas da guilhotina entre 1792 e 1799. No período do terror entre (1793 e 1794), constataram-se 15 mil mortes na guilhotina.
Foi na prisão Baumetes, em Marselha, que a guilhotina foi usada pela última vez, a 10 de setembro de 1977. Nesse dia, foi executado o imigrante tunisiano Hamida Djandoubi condenado por assassinato.
Em setembro de 1981, a França aboliu a pena de morte.
A propósito o nosso Bocage diria:
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